prefeitura de Guarapari revogou o decreto que obrigava os ônibus a pararem no Rodoshopping. Essa triste novela, com idas e vindas, pode estar perto do seu final. Na tarde de ontem, dia 13/06, a prefeitura informou que revogaria o decreto publicado, sem que nenhuma informação sobre quais medidas seriam tomadas a respeito do contrato assinado com a empresa que administra o Rodoshopping. O que chama a atenção na cidade é que o prefeito Edson Magalhães não fala sobre o assunto e todas as informações são passadas pela assessoria de comunicação.
Para entender o que pode acontecer nossa equipe pediu para o advogado Kleber Queiroz analisar o caso. “É necessário aguardar para ver o posicionamento do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas. Existe um contrato que precisa ser respeitado. Para resolver essa questão, a prefeitura pode chegar a um acordo com a empresa que administra o Rodoshopping ou esperar que eles entrem na justiça cobrando os prejuízos com a construção do prédio.” Disse o advogado.
Se não acontecer um acordo, essa questão pode parar na justiça e a prefeitura poderá ser condenada a pagar uma indenização que pode superar os 20 milhões de reais.
Nossa equipe procurou no arquivo da prefeitura se existia algum outro caso que fosse parecido com o do Rodoshopping e encontrou o processo do aeródromo (aeroporto de Guarapari) que em valores de hoje representam uma dívida de 30 milhões de reais para a cidade de Guarapari, referente à desapropriação do terreno onde hoje existe o aeroporto.
Utilizando dados do governo federal, com esse dinheiro a prefeitura poderia construir 30 Unidades de pronto atendimento (UPA).
Em nota, a prefeitura informou que estuda uma solução para o problema e que mantém diálogo com os empresários.
Reportagem, Joice Biane.
Jà existe ação do rodoshopping cobrando danos materiais, emergentes e lucros sessantes na VFP-Guarapari.