Muitas pessoas têm o hábito de terem medicamentos para cuidar de pequenas emergências, ou até mesmo, outros que sobram depois de serem prescritos por um médico. Mas, é preciso ficar atento quanto ao armazenamento e o descarte correto desses medicamentos.
O alerta é da coordenadora de Farmácia que atua pela Pró-Saúde, no Hospital Estadual de Urgência e Emergência (HEUE), em Vitória, Edna Ormi Galazi. Ela explica que tais medidas visam à conservação dos medicamentos e garantem a segurança e a eficácia dos tratamentos.
“É indispensável conservar os medicamentos em um local onde as propriedades deles sejam mantidas, evitando áreas quentes, como cozinha, banheiro e sobre a geladeira, onde é comum que a temperatura esteja alta”, orienta.
Segundo a coordenadora, os remédios que não proporcionam nenhum efeito para o tratamento, como os vencidos, precisam ser descartados de maneira correta, para que não atinjam o meio ambiente. “Remédios não podem ser descartados em lixo comum. Várias farmácias e Unidades Básicas de Saúde realizam coleta dos medicamentos sem custo para quem deseja descartá-los”, afirma Edna Galazi.
Confira 10 dicas selecionadas para o cuidado com os medicamentos:
1 – Evite a automedicação. O recomendado é sempre buscar ajuda médica;
2 – Procure não deixar o medicamento no interior do carro por muito tempo;
3 – O ideal é deixar a prescrição médica junto do medicamento, para tomar a dosagem e no horário certo;
4 – Fique atento ao prazo de validade;
5 – Não reaproveitar frascos usados para colocar outros líquidos;
6 – Mantenha o local de armazenamento sempre limpo. Escolha locais protegido de luz direta, calor e umidade. Evite armazenar em locais quentes como cozinha, banheiro e sobre geladeira;
7 – Nunca reaproveite sobras de medicamentos, em especial, os antibióticos;
8 – Mantenha os remédios longe das crianças e não descarte em lixo comum, na rua ou nos rios;
9 – Nunca utilizar medicamentos vencidos. Além de não ter o efeito esperado, ele pode agravar os possíveis efeitos colaterais que a maioria tem;
10 – Qualquer mudança no medicamento: cor, mancha ou cheiro, o recomendado é consultar um farmacêutico.
Fonte: Assessoria Sesa/es