Política em um minuto – 05/10/2023
O MP Estadual investiga fatos da operação Corsários da PF, que fez buscas contra a ex-senadora Rose de Freitas e prendeu seu irmão e primo nomeados por ela na antiga Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa).
A investigação ocorre porque o Estado do Espírito Santo também era sócio do Porto. Então, o desvio de dinheiro lesou também caixa estadual, gerando o dever do MP do ES de punir os responsáveis e recuperar os valores desviados.
Na investigação, a Promotoria de Justiça apontou vários fatos de extrema gravidade, afirmando que “Edward Dickison e Ricardo Saiter, servidores comissionados da CODESA à época, foram presos na operação Corsários da PF por desvio de dinheiro público da Codesa em contratos do Porto, usando propina para despesas pessoais e compra de imóveis de luxo em Vitória, Vila Velha e Rio de Janeiro, mantendo um elevado padrão de vida;”
A operação Corsários, que embasa a investigação estadual, identificou uma organização criminosa e apontou a ex-senadora Rose de Freitas como uma das beneficiadas, que teria aparelhado a Codesa nomeando seu irmão e primo para agirem como seus operadores. As apurações apontam quem o dinheiro desviado do Porto teria servido para compra de imóveis de luxo e manutenção de padrão de vida incompatível com salários, sendo Rose a beneficiária do esquema.
Leia trecho do documento do MP Estadual: