Com a recente classificação de Guarapari no Mapa de Risco como de alta incidência ao Coronavírus, o município passa a sofrer restrições para o enfrentamento à covid-19.
Estabelecimentos comerciais, galerias, centros comerciais e shopping centers só podem funcionar de segunda a sexta-feira, até as 20 horas, e aos sábados, até as 16 horas. Aos domingos, estes locais devem permanecer fechados.
O funcionamento de restaurantes, lojas de conveniência e distribuidoras de bebidas alcoólicas podem funcionar apenas de segunda a sexta, até as 16 horas. Os bares não podem abrir enquanto as cidades estiverem em risco alto e eventos estão proibidos.
Na contramão das medidas de segurança, moradores e turistas aglomeram-se entre uma cadeira e outra em praias lotadas ou ainda em festas clandestinas. Segundo o diretor regional da Associação Brasileiras dos Promotores de Eventos (Abrape), Pablo Pacheco, o setor em conjunto com o Sindibares e outras entidades, já haviam alertado às autoridades que, com a ausência de festas, casas de show e bares devidamente amparados com protocolos de segurança, a população iria migar para eventos clandestinos. “Com o verão essa situação se agrava e as pessoas concentram-se em locais públicos e festas clandestinas. O melhor seria termos atividades com protocolos em lugares regularizados, que são mais fáceis de serem fiscalizados pelo Poder Público, do que termos esses lugares clandestinos sem controle, fiscalização e tampouco segurança”, acredita.
O setor, segundo o diretor, está muito afetado economicamente e há uma indignação muito grande por parte dos empresários e também dos trabalhadores. “Ver essas aglomerações em locais públicos e em festas clandestinas gera um sentimento de injustiça com o setor que precisa trabalhar de forma segura e respeitando as normas de segurança”, finaliza.
Por Flávia Varela