As corporações e empresas entram em um ritmo mais acelerado para sanar obrigações legais e despesas extras a cumprir nestes meses que antecedem o ano novo.
Segundo a contadora da Geraldo Novaes, Polyana Monjardim, o ideal é que as empresas tenham um planejamento financeiro a fim de evitar transtornos no fim do ano. “Além de toda a contabilidade habitual com as folhas de pagamento, há os cálculos de benefícios e datas com prazos a seguir. São atividades extras para as equipes, que dependem de prazos e o não cumprimento pode acarretar em severas penalizações”, complementa.
Entre as obrigações de fim de ano, estão o pagamento de 13º salário, o Programa de Participação em Lucros e Resultados (PPRL) e até a preparação do Informe de Rendimentos dos funcionários, que precisa estar pronto bem antes da data prevista para o uso efetivo. “A empresa que não informa os dados de forma correta pode receber multa de R$ 41,43 por funcionário”, explica.
Há ainda o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) que a empresa deve prestar conta, além de gastos extras com a oferta de benefícios de final de ano, que não constam em leis trabalhistas, mas que são compromissos com os profissionais, como vales-presentes, kits de Natal, eventos e outras bonificações exclusivas.