Política em um minuto – 15/01/2020
O prefeito de Guarapari, Edson Magalhães, está desempenhando um dos piores mandatos da história da cidade. O caos administrativo, potencializado durante o verão, evidencia a incapacidade do prefeito em compreender que o modelo “coronel” de administrar está ultrapassado. O prefeito de Guarapari realiza obras sem planejamento e fora de sintonia com o que deseja a população. Edson é averso ao planejamento e se recusa a ouvir a sociedade. Para exemplificar, podemos analisar a reforma na Praça da Paz, na Praia do Morro. Edson destruiu uma praça recém reformada, com o único objetivo de retirar da cidade uma obra feita pelo seu antecessor, o ex-prefeito Orly Gomes. A praça possuía uma mensagem de PAZ com uma pomba em cima e, de maneira autoritária, Edson sumiu com a atração turística colocando em seu lugar um obelisco “megalomaníaco” inviável de ser fotografado numa Selfie por visitantes e moradores (Praia do Morro pode ficar sem CIAC e Praça da Paz).
Onde estão os Guarás das praças e o ‘Guarapari’ da Areia Preta?
Outras atrações turísticas que eram amplamente fotografadas por visitantes foram retiradas por ordem do prefeito de Guarapari, em uma tentativa de apagar as realizações de seus adversários. Símbolo da cidade saúde, o guará marcava presença nas praças de Guarapari. Mas, Edson Magalhães, como forma de retaliar a família Borges, retirou as estátuas do guará colocadas na cidade pelo então prefeito Paulo Borges (Gaiola das loucas).
Na praia da Areia Preta, principal ponto turístico da cidade por conta das areias monazíticas, o ex-prefeito Orly Gomes colocou o nome da cidade em destaque para que turistas pudessem fotografar e divulgar a cidade de forma espontânea e gratuita. Mas, assim como os guarás, Edson Magalhães mandou retirar.
Justiça será feita pelo eleitor
O judiciário de Guarapari se cala e em sucessivas decisões concede ao prefeito liminares e pareceres favoráveis. O Ministério Público denunciou, mas a justiça não permitiu a investigação (MP denuncia irregularidades) o Tribunal de Contas condenou, mas a justiça não permitiu a votação (juiz de Guarapari atende pedido de Edson), a Câmara Municipal investigou, mas a justiça não permitiu a conclusão (vereador da base do prefeito negocia aprovação de lei ), empresários denunciaram, mas a justiça não acatou a denúncia (TC vai investigar irregularidades no carnaval de Guarapari ), a imprensa denunciou, mas a justiça não “deu ouvidos” (Denuncia de irregularidades na licitação do carnaval), sendo assim, cabe ao eleitor de Guarapari demonstrar nas urnas o que deseja, isso se a justiça de Guarapari não decidir contrariar o eleitor e proibir uma eventual derrota de Magalhães nas urnas.