Com o objetivo de coibir situações denunciadas pela população, como festas clandestinas e bailes do Mandela, tráfico e consumo de entorpecentes na região, desordem pública, cenas de sexo explícito em vias públicas, entre outras ilegalidades, na noite de sábado (27) e até a madrugada deste domingo (28) foi deflagrada, novamente, a Operação Limpa Lama.
A ação integrada de inteligência, com início às 20h e encerramento às 5 horas, teve a participação das secretarias municipais de Segurança Urbana (Semsu), de Desenvolvimento da Cidade (Sedec) e de Meio Ambiente (Semmam). A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros acompanharam e apoiaram o trabalho com as equipes da PMV.
“Tivemos uma cooperação maior das pessoas no sentido de não se aglomerarem, não praticarem atos ilícitos. Estamos dando um exemplo para a cidade. E esta ação será repetida, reiterada no local e o monitoramento será constante”, garantiu o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini.
Na noite de ontem, não houve nenhuma ocorrência registrada no local pela Guarda Civil de Vitória. “Atingimos nosso objetivo, que é garantir à população da região paz e tranquilidade. Nesses dois dias, agimos de forma mais incisiva em um local que estava apresentando transtornos, desordem, e recebendo muitas denúncias por parte dos moradores”, destacou o secretário de Segurança Urbana da capital, Ícaro Ruginski.
Estratégia
O trabalho de reestabelecimento da ordem pública na região da Rua da Lama, em Jardim da Penha, foi feito com base em estratégia, segundo o secretário de Desenvolvimento da Cidade, Marcelo de Oliveira.
Ele reforçou que a capital é exemplo na condução da vacinação contra a covid-19, mas que há ainda há muitos casos de contaminação pelo novo coronavírus.
“Nesses dois dias de operação, tivemos ações planejadas e coordenadas diretamente pelo prefeito, feitas com estratégia, dentro da legalidade, para não vermos a repetição de cenas lamentáveis que vinham ocorrendo por aqui”, disse.