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Eleições 2018: o que aprendemos em 2010 e 2014?

Política em 1 minuto – 22/07/2018

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Em 2010

Aos 45 minutos do segundo do tempo, quando todos acreditavam que Ricardo Ferraço seria o próximo governador, acontece uma reunião em solo capixaba entre o governador Paulo Hartung e o petista José Dirceu. Até então, todos acreditavam que PH iria renunciar para disputar o senado e o vice-governador Ricardo Ferraço assumiria o governo para se reeleger e dessa forma a roda da sucessão giraria mais rápido, com Ricardo ocupando o Palácio do governo até 2014.

Mas o que ocorreu de fato?

Paulo Hartung desistiu de disputar o senado; Ricardo desistiu de disputar o governo e Casagrande virou governador antes do ‘combinado’. Com o anúncio da retirada da candidatura de Ricardo e o apoio à Casagrande, um grupo, inconformado com o acordo de bastidor, se formou acreditando que Luiz Paulo poderia herdar os votos de Ricardo e o apoio (oculto) de PH. Coordenando esse grupo estavam o ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo, e o vereador de Vitória, Max da Mata.

Resultado: LP saiu derrotado e a coligação elegeu os deputados que interessavam à PH. E Max da Mata? Mudou de partido três vezes e ainda luta por uma vaga de deputado estadual.

Em 2014

Aos 45 minutos do segundo tempo, quando todos acreditavam que Renato Casagrande seria reeleito governador, o acordo de bastidor rejeitado em 2010 por Luiz Paulo, terminou em divórcio e Paulo Hartung anunciou que era candidato contra Casagrande.

O PT, aliado histórico de PH, precisava de um palanque para Dilma no Espírito Santo e flertava com Casagrande. Mas, seu precioso tempo de TV e o capital político do ex-presidente Lula pesavam na eleição, então, em uma reunião entre Paulo Hartung e o petista João Coser, ficou decidido que o PT teria candidato próprio e não ficaria no palanque de Casagrande. O deputado Roberto Carlos, um jovem político e com grande futuro, representaria a renovação procurada pelo PT e ajudaria a eleger os deputados aliados de PH. Foram eleitos 3 federais e 5 estaduais na coligação PT/PDT. Dilma se reelegeu e foi bem votada no Estado. O ponto ‘fora da curva’ foi a derrota de Coser e a eleição de Rose de Freitas ao Senado. E Roberto Carlos? Mudou de partido e luta por uma vaga de deputado estadual.

Em 2018

Aos 45 minutos do segundo tempo, quando todos esperavam uma disputa acirrada entre PH e Casagrande …

O que aprendemos?

Nada.

Marcelo Paranhos, Editor do Portal Realidade Capixaba

22/07/2018
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