Opinião
Mais constrangedor do que o PT declarar apoio ao PDT e depois ser rechaçado é o
PDT fingir que não gosta do PT para tentar enganar o eleitor da direita serrana.
O que está por trás da atitude do PDT da Serra em negar o PT é o fato de 53% dos eleitores da Serra se declararem evangélicos e defenderem os valores da família tradicional. O medo de que uma debandada desse eleitor em direção ao palanque do candidato Republicano, Pablo Muribeca, fez o PDT recusar o apoio do PT.
Os sinais estão claros
No primeiro turno, o PDT andou de mãos dadas com a Rede e o PSOL, partidos aliados de primeira hora do PT. O PDT também recebe o apoio do PSB, partido que forma o governo do presidente Lula e que possui o vice Geraldo Alckmin em seus quadros. Também fica vista a afinidade do PDT com o PT quando analisamos o plano de governo do candidato Weverson Meireles e percebemos pontos claros de convergência como destaque para políticas de gênero e a proposta de abrir espaço no primeiro escalão da administração do PDT para integrantes do movimento LGBTQIA+.
PL explica posicionamento e junta forças contra o PDT
Depois de anunciar uma postura neutra no segundo turno, o PL muda o discurso e se posiciona contra o palanque da esquerda na Serra e decide apoiar o candidato adversário ao PDT, no caso, Pablo Muribeca do Republicanos. Essa mudança de atitude foi divulgada através de dois vídeos: um publicado pelo vereador do PL Igor Elson e outro pelo vereador eleito pelo PL Pastor Dinho.