sexta-feira, 22 de novembro de 2024 / 00:22
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Coluna de Opinião: A mistura do Brasil com o Egito

Coluna de Opinião

Ricardo Rios


Certa vez um famoso assessor dos bastidores da política capixaba disse: “Política é assim: Você olha para o céu e não vê nada. Daqui a pouco você olha novamente e tem elefante voando”. Por mais verdadeira que essa frase possa ser, mesmo para quem está no meio do caldeirão efervescente da política, às vezes, certas alterações do tabuleiro são incompreensíveis, principalmente quando isso acontece ainda nos momentos iniciais do mandato recém conquistado.

Quando essas alterações estão no mesmo campo ideológico, não causam surpresas, no entanto, quando adversários se misturam logo após o término da campanha, é o chamado “elefante voando”, podemos dizer que há algo anormal no ar.

Para entrar no salão dançante da política é preciso jogar um charme e dançar bonito (lembra da música?), ou seja, se adaptar às circunstâncias, coisa que o deputado Zé Preto (PL) vem tentando fazer. Ele criticou acidamente o governador Casagrande e defendeu as ideias da direita conservadora, aproveitando a onda Bolsonaro e de seu partido (PL), o que alavancou sua votação.

Mal terminara a eleição e Zé Preto (PL) já se alinhava ao governador eleito e o mais surpreendente, tornou-se o protegido de outro deputado, fiel escudeiro de Casagrande, Tyago Hoffmann, com o discurso que iam lutar juntos pelas necessidades de Guarapari.

A mistura se tornou ainda mais inconsistente quando o deputado Tyago Hoffmann (PSB), passou a defender a candidatura de Zé Preto (PL) à prefeitura de Guarapari, em detrimento do Gedson Merízio (PODE), nome citado diversas vezes por Tyago como o seu candidato na cidade saúde. Circunstâncias, nada mais?

Tyago Hoffmann (PSB) chamou Gedson Merízio (PODE), para a uma dança e formar a Dupla Brasil com Brasil, no entanto, este não teve charme para dançar bonito, como diz a música do grupo formado em 1994 “É o Tchan”, que vendeu mais de 10 milhões de cópias.

Assim, numa singela Sessão da Assembleia Legislativa, se encontraram os deputados Tyago Hoffmann (PSB) e Zé Preto (PL), que tem charme e dança bonito, formando a dupla Brasil com o Egito. Resta saber se as produtoras não musicais, as partidárias, irão aprovar, pois sabem que na política, é preciso muito mais que isso, é preciso conhecer a letra da música, algo que os dois ainda estão aprendendo.

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